Tudo que você faz com medo, não faz bem feito. Amar com medo é desconfiar, trabalhar com medo é deixar as portas abertas para o fracasso, em suma, viver com medo é morrer, é deixar de viver para sobreviver.
Ficamos com medo em momentos cruciais e acabamos perdendo o momento. Os noivos ficam tensos no casamento e não curtem a festa, um desempregado fica tenso em uma entrevista de emprego ou numa prova de seleção, acaba esquecendo as respostas e indo mal, justamente quando pensava estar melhor preparado. Ainda tem o medo imaginário, você está almoçando com alguém e não sabe o porquê da cara feia e fechada e fica se perguntando se foi algo que fez que o levou aquela pessoa agir assim. A insegurança nos faz sempre pensar que fizemos algo errado, que somos culpados.
Assim sendo, fugimos das situações, preferimos ficar a sós, pois a solidão é mais suportável do que ter que ver um relacionamento terminando. Acabamos nos escondemos atrás de falsos pensamentos como “Não estou a fim”. Um empresário com medo de um gerente competente diz “Não tenho dinheiro para contratá-lo”, e poderia listar inúmeras outras situações. Disfarçar esta insegurança é a pior maneira de deixar-se ser gerenciado pelo medo. Alguns ficam paralisados, assistindo a vida passar, outros buscam um hobby para se distrair e não pensar, uns se isolam e outros ficam irritadíssimos numa verdadeira TPM – tensão pós-medo, ou seria pré-medo?
Pare e pense um pouco, identificar nossos medos não é tarefa fácil, mas será que você não está disfarçando alguma insegurança/medo neste momento?
Nossos problemas têm que ser encarados como desafios e não impedimentos.
E aí, vai encarar os seus? Estou tentando encarar os meus...
“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito: um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para ... acreditar, fazer e principalmente viver.”
Dalai Lama
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