Aos que me conhecem, sabem que sou uma pessoa que aparenta ser alegre, conto algumas piadas, faço algumas brincadeiras (algumas vezes além da conta), mas dificilmente me viram expor meus reais sentimentos. Está é uma dificuldade que tenho, sei disso.
Lembro que no velório de minha mãe ninguém me viu chorar. Estava em pé frente ao esquife o tempo todo, fui guiando o carro até o cemitério, amparando os parentes, meu pai e minha irmã, mas por dentro era uma criança que chorava desesperadamente, pensando no que deixei de fazer e falar a minha mãe, mas nada mais podia fazer, enquanto por fora mantinha a aparência de uma fortaleza, inabalável.
Tento colocar aqui alguns dos meus medos, frustrações, sonhos, questionamentos e até o que penso serem algumas reflexões, mas é difícil transcrever sentimentos, sentimentos que às vezes não saberia explicar, muito menos entender.
Ah! Não tenha a pretensão de tentar me entender, isso me limitaria ao seu próprio universo, as suas razões e conceitos, atropelando a minha individualidade, essa singularidade que faz com que cada pessoa seja única.
Não aponte os meus defeitos, sem antes ter feito uma relação dos seus e tentado resolvê-los. Não se esconda atrás da crítica, sem antes ter tido a dignidade de saber o que se passa. Não fique imaginando o porquê, eu estou tentando descobrir o pra que.
Estou tentando derrubar muros, tirar a armadura que prende meus sentimentos...
Estou tentando derrubar muros, tirar a armadura que prende meus sentimentos...
“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar...
Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.”
William Shakespeare
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